sábado, 12 de fevereiro de 2011

A inspiração

Sinto um vento diferente, um arrepio. Corro, pego o lápis e o papel e anoto o que eu senti naquele exato momento. Daí surge uma inspiração, uma persistência para continuar lutando e seguindo em frente. Parar no meio do caminho é como se jogar no mar para os tubarões. Eu anoto rápido antes que a ideia fuja da minha mente e ai vem a oscilação - mas ela não leva meus pensamentos embora, pelo contrário só me faz raciocinar coisas melhores ainda -, e nessa hora eu invento, tiro palavras nem sei de onde e vejo se combina. Se não dá, a gente dá um jeito, coloca uma palvra mais dífcil ainda, faz um remendo aqui, outro acolá. O importante é que a textualidade não se perca, e que a escrita continue. O que importa é o sentimento, o momento, a inspiração e o agora, e o que vai dar depois, só vamos saber quando terminarmos de escrever. E se o resultado sair como o esperado, não está tão bem assim: os melhores textos são aqueles imprevistos, que você vai colocando coisas sem nexo e no final sempre sai algo que você encontre no seu inconsciente. Agora se ele simplismente não te tocar, é porque você não quer ser tocado.

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