quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A chama



Depois que o fogo do nosso amor se acendeu, logo em seguida o frio daquela manhã de neblina o fez-se apagar. Eram exatamente 8:30, e o vento, impetuoso, gélido, soprava na janela, fazendo assobios, causando arrepios que atingia nossas almas. Porém, mesmo com toda aquela euforia, palidez e cobertores sobre nós, a chama permaneceu. E todas as vezes algo pairava sobre nós, tentando apagar aquela miséra chama que sobrou. Contudo, ela era mais forte, não sei, poderia ter mais fosfóro, mais atomos e outros elementos quimicos da tabela periódica os quais eu não sei citar. E por vezes ela permaneceu. E mesmo que outras tempestades de neve ou que viesse na companhia do frio tentassem apaga-la, ela era rígida, formosa, permanente, algo sobrenatural, que não se apagava. Quando a chama foi enfraquecendo, eu tentei acender novamente aquele fogo, aquele amor que não cabia mais em nós. Não foi suficiente, mas adiantou para que a chama não hesitasse em se fortalecer. E mais uma vez, ela se tornou como uma grande chama que dificilmente se apagará. Portanto eu continuo fazendo de tudo, todos os dias para que a chama não se apague. E espero que você também continue, fazendo tudo que você pode. Pode ser um calor de 40 graus, ou um frio abaixo de zero, mas eu estarei aqui zelando por nós, mas só se você continuar. Se você quiser mergulhar em um oceano com icebergs, mergulharemos, e a chama continuará viva, se depender de mim, mas de você também. Tem que prometer. Sei que muitas manhãs como aquela virão, sem aviso prévio, sem ser 8:30, quando a brisa soprar e o amor chamar, então eu te chamarei. E se continuar assim, nós iremos até o fim, com essa chama. Então me chama. Me ama.

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